Fundação Cultural de Curitiba
- 06/01/2005
Autor: acessoria de imprensa
Fonte:
www.fccdigital.com.br

"Beto Richa destaca importância da 23ª Oficina de Música de Curitiba"

EA maturidade alcançada pela Oficina de Música de Curitiba foi a tônica do discurso do prefeito Beto Richa no concerto de abertura da 23ª edição do festival, na quarta-feira (05), no Canal da Música. “Em Curitiba as coisas acontecem, porque quando a cidade quer, a cidade faz”, destacou o prefeito. “A Oficina de Música engrandece a cidade, pois é um celeiro de talentos e aprendizado.” O pronunciamento antecedeu a apresentação da Orquestra Jovem das Américas, formada por músicos dos Estados Unidos, Canadá e de vários países latino-americanos que, tendo como solistas alguns dos mais importantes professores da Oficina, executou três composições de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791).
Com as presenças do vice-prefeito Luciano Ducci, do presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana; do diretor-presidente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura – Icac, Marco Antonio Cravo; da idealizadora e fundadora da Oficina de Música de Curitiba, Lúcia Camargo, atual diretora do Theatro Municipal de São Paulo; e dos professores e alunos da Oficina, teve início a programação que até o dia 25 de janeiro dita a trilha sonora da cidade.
Uma platéia ávida pela boa música ouviu do diretor artístico da Oficina, o oboísta Alex Klein, a explicação do programa. “A escolha pela obra de Mozart não foi ao acaso. O autor sempre lutou pela simplicidade da criação musical, com o objetivo de todos terem acesso à música, das pessoas mais simples às mais instruídas. E essa é também a missão da Oficina de Música, atendendo a todas as comunidades”, enfatizou Klein.
Klein falou do empenho do prefeito Beto Richa para a realização da 23ª Oficina de Música, além de citar uma das novidades dessa edição, o concurso de composições para flauta, que leva o nome do francês Michel Debost, um dos professores mais conhecidos do festival. Em homenagem a Michel Debost, e em parceria com a Universidade Federal do Paraná, foi elaborado um concurso que gerou 65 novas obras para flauta, com a participação de músicos de todo o Brasil. Os seis vencedores do certame serão conhecidos no dia 13 (quinta-feira), no concerto que acontece às 19h, no Teatro do SESC da Esquina.
Outro programa foi lembrado por Klein para exemplificar o alcance da Oficina de Música. Trata-se do concerto “Cross Over Night”, que será realizado às 22h desse sábado (08), na Praça do Memorial de Curitiba, reunindo Paul Merkelo (trompete), Rodrigo Capistrano (saxofone), Jairo Wilkens (clarinete), Eduardo Monteiro e Cleunice Ortigara (pianos), além da Orquestra à Base de Cordas do Conservatório de MPB de Curitiba, que interpretam obras de Georg Gershwin, Claude Bolling, Astor Piazzola, Pixinguinha e Caximbinho. Na segunda parte do “Cross Over Night”, o palco estará aberto a todos os músicos da comunidade, que poderão mostrar seu trabalho ao lado dos grandes nomes da Oficina. “Não há necessidade de inscrição prévia. Todos estão convidados a participar, transformando a noite numa grande festa”, conclamou Klein.
Para o diretor presidente do Icac, Marco Antonio Cravo, que desenvolve a Oficina de Música junto com a Fundação Cultural de Curitiba, o festival constitui-se em um grande desafio, pela grandiosidade do evento. “Temos consciência da importância da Oficina e sentimo-nos orgulhosos em fazê-la acontecer”, disse Cravo ao conclamar professores e alunos para tornar essa edição a maior de todas.
A 23ª Oficina de Música de Curitiba prossegue até o dia 25 de janeiro, com a fase erudita terminando no dia 15, seguida pela fase de Música Popular Brasileira, a partir do dia 16. São 91 cursos (61 na primeira etapa e 30 na segunda), comandados por uma centena de professores que atendem perto de 1,5 mil estudantes de todo o Brasil e países da América do Sul, resultando em mais de oitenta concertos em vários espaços da cidade.

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