www.vozesdamusicainstrumental.com

Arismar do Espírito Santo

Por: Mariana Sayad e João Marcondes
Abril 2007

Um grande contador de histórias

Arismar do Espírito Santo é daquele tipo de músico que com uma caixinha de fósforos faz uma sinfonia. Ele é multiinstrumentista, mas muitas pessoas o conhecem apenas como baixista. Não adiantaria colocar os instrumentos que ele domina, pois com certeza estará faltando algum que acabou de aprender.

A entrevista com ele aconteceu no dia 13 de julho de 2004 na casa dele em São Paulo. Antes de entrevistarmos, acompanhamos um ensaio maravilhoso com o Arismar, a Léa Freire, Heraldo do Monte e Alex Buck.

O primeiro disco solo dele saiu em 1993 com várias participações muito especiais e foi relançado pela Maritaca há pouco tempo. Como ele mesmo definiu, é um disco de Música Contemporânea Brasileira, que é a aquela que permite todas as influências. Essa é boa definição do estilo de tocar do Arismar, um cara aberto e pronto para tais influências, que fazem a música brasileira ser tão especial.

Acompanhem agora trechos da entrevista dele com suas influências, resumo da carreira e algumas histórias maravilhosas!

Mariana Sayad


Nome Completo: Arismar do Espírito Santo
Data de Nascimento: 09 de julho de 1956
Local: Santos. Em São Paulo desde quanto? 1977

Vozes da música Instrumental
Fale sobre sua formação musical.

Arismar do Espírito Santo
A minha mãe era cantora em Santos e o meu irmão, Paulo Roberto, é músico. Ele fazia baile lá em Santos e eu ia vê-lo. Além disso, tinha uma roda de choro, onde minha mãe cantava um pouco. A minha formação foi ver o pessoal tocar. Quando eu tinha 14 anos, trabalhava numa livraria e ficava ouvindo a Rádio Eldorado, onde tocava aquelas músicas, que eu não entendia nada: Jobim, Toninho Horta, Milton Nascimento. Quando eu comecei a tocar, não tinha a menor idéia de quem era Jacob do Bandolim ou Garoto. Depois, quando comecei a ter mais intimidade com o instrumento, percebi que tudo aquilo é muito louco, muito bonito.

O meu irmão viu que eu gostava da coisa e me deu uma bateria e estudei por uns oito meses, mas só tocando com disco. Comecei a ir a São Paulo para cobrir férias na Baiúca, onde era o templo do som, em que todos os músicos se encontravam. Então, todo dia era coisa nova.

O baterista precisa conhecer a música para não ficar só fazendo ritmo. Ele deve começar a tocar como um músico harmônico. Isso eu aprecio na bateria. Entre 1976 e 77, comecei a me interessar pelo baixo. Fiquei louco com o poder do instrumento. Se você mudar o baixo, muda o acorde inteiro. Nesta época, eu já tocava mais ou menos violão. Em 1978, virei baixista e comecei a gravar muita publicidade. Em 1980 e 81, começou aquele movimento de música instrumental em São Paulo nas casas Penicilina, Lei Seca e um projeto da Funart. Tinham vários lugares bacanas para tocar. Deixei de ser só o músico papagaio, que só toca música dos outros e passei a compor. Continuei fazendo publicidade, eu ficava o dia inteiro dentro do estúdio e tocava todos os estilos. Isso me ajudou muito boa. A profissão de músico é muito bonita.

Eu tinha que optar entre dar aulas, gravar jingles, acompanhar cantores ou tocar à noite. Escolhi a última opção, que era a mais sábia de todas. Quando se toca toda noite com um grupo, você estuda e aprende muito. Agora, se você ficar acompanhando um cantor, você sempre vai tocar sempre a mesma coisa e do mesmo jeito. Toda a harmonia que tenho na cabeça hoje, eu devo a esse tempo de tocar à noite, pois todo dia era um repertório diferente e eu precisava sempre ficar criando. Eu só parei de tocar na noite, quando não deu mais por causa das viagens. Hoje, eu gosto de tocar coisas que sejam mais na minha praia.

VMI - Quais são as suas principais influências?

Arismar - Eu estava pensando nisso um dia desses. Primeiramente, minha mãe e meu irmão. Agora, vamos falar por instrumento. Na bateria: Toninho Pinheiro, que faleceu há um mês e meio - a big band lá de cima está boa (risos). Continuando, Nenê e o Zinho. Naquela época, não tinha professor, aprendíamos com as dicas de quem tocava. Hoje, já tem professores, que ensinam tudo e são músicos bons. No baixo: a primeira vez que eu ouvi Oscar Peterson e o Ray Brown, eu fiquei preocupado e pensando “Como é que esses caras tocam isso?”. O Jabá foi um cara muito legal comigo. Até hoje ele é assim.

No violão: o Baden Powell é o cara que deixou um monte de músicas bonitas e um jeito de tocar bonito. Depois, ouvi George Benson. Heraldo do Monte e o pianista Luís Melo. Quando eu comecei a tocar, era complicado porque existia um certo preconceito em se tocar vários instrumentos. Hoje, já não existe tanto isso.

Outras influências vieram das rodas de choro, das noites maravilhosas que eu tocava, da vida e de gostar de tocar. Sempre acho um jeito de fazer música legal. Tem ainda Pixinguinha, Luizão Maia, Silvia Góes, Hélio Delmiro, Luizinho Sete Cordas, Caymmi, Johnny Alf, Iteberê e Coringa. Tem um monte de músicos maravilhosos. Todo dia eu recebo novas influências, ás vezes, até em alguns ensaios.

VMI – Como surgiu seu interesse pelo violão de sete cordas e pelo choro?

Arismar - Eu sempre estive na onda do choro. Quando eu era moleque, não podia dar canja nas rodas, então, ficava o dia todo vendo os caras tocarem e, de vez em quando, deixavam eu tocar uma música. Isso era um prêmio. Depois é que eu fui ter aulas com uma vizinha lá de Santos.

O meu repertório de choro é muito pouco. Eu gosto do choro pela melodia, pelo rumo e pela idéia. Eu adoro ouvir e tocar. Eu fui numa roda um dia desses, com o Zé Barbeiro. O choro ia para cada lugar bom. Eu e o tocando violão de sete, de vez em quando, ele olhava para mim e eu ia. Às vezes, eu nem sabia direito que tom estava. Eu não sou chorão, mas adoro tocar choro.

VMI – Mudando de assunto, como foi tocar o João Donato?

Arismar - Maravilhoso.

VMI – Tem uma história meio engraçada, de um show que vocês foram fazer meio free. Aí, o João Donato não tocou nada que vocês ensaiaram.

Arismar - Ele levou 35 partituras e não tocou nenhuma delas. Uma outra história, que aconteceu engraçada foi quando o Pena, que toca no Barão Vermelho, comprou numa loja mil pregos e amarrou todos em fios de nylon. Nós íamos tocar num lugar, que tinha uma infra-estrutura muito legal, então, conseguimos colocar uns microfones bacanas nos pregos. Quando ele tocou, o João Donato adorou. Ele ficou a tarde toda amarrando os pregos e chamou um monte de gente para ajudar.

O Donato é um músico maravilhoso. Tocava na noite. Um grande compositor e sempre deixa você tocar. Teve uma música da Gal, que ele fez 20 introduções. Nós gravamos todas elas. Aí eu perguntei: “Mas o tema já está escrito?”. Aí, ele respondeu: “Não, mas o tema não precisa” (risos). Ou seja, ele ficou uma semana em casa, só fazendo as introduções. Todos os shows que fiz com ele foram maravilhosos. Tem um folclore em cima dele, mas ele sempre me deixou à vontade para tocar.

Num show no Rio de Janeiro, ele não tinha dinheiro para pagar a banda, mas o maluco não falou nada. Tinha um momento da música, que entravam os sopros e ele gritava “pêra”. Então, ele explicou: “Nós estamos falando ‘pêra' porque não tem dinheiro pra pagar os três sopros, então fazemos com a boca. Vamos lá meninos: Pêra”. Ficamos a noite inteira com cantando “pêra”, que até doeu a barriga (risos).

Ele compõe umas canções lindas e têm umas parcerias bonitas. Uma outra história: ele era casado com uma menina, que era super ansiosa. Num show, ela ficou apavorada de eu não aparecer. Aí quando eu cheguei, tinham 11 baixistas esperando. Achei que fosse o sindicato de baixistas.

Essas histórias vão virando folclore.

VMI - Das pessoas que você já acompanhou, existe algum que foi definidor em sua formação?

Arismar - O Hermeto (Paschoal). Temos um grupo: eu, Vinicius Dorin, Léa Freire, Thiago do Espírito Santo e Silvia Góes, que é um negócio muito sério. Às vezes, saem umas coisas que vão parar em outros lugares. Tocar com Maurício Einhorn é uma maravilha. Sebastião Tapajós, Jane Duboc, Toninho Pinheiro, João Donato, Baden Powell, Doris Monteiro, Hélio Delmiro e Heraldo do Monte. A pessoa quebra tudo e ainda é seu amigo, então, não tem barreira. Você toca à vontade e cria. Às vezes, quando vou tocar, as pessoas me fecham. Isso é muito chato.

VMI – Qual foi a importância do Quarteto Novo para a música instrumental?

Arismar - Foi quando pintou algo diferente do que estava combinado. Eles passaram, mas já estava na hora certa de cada um ir para um lado. Era uma coisa linda. Eram cabeças maravilhosas e estão aí até hoje completamente musicais. Todos são super músicos. Com o Theo de Barros eu gravei muitos jingles.

VMI – Você acha que o Quarteto Novo deu uma inaugurada numa forma diferente de improvisar no Brasil?

Arismar - Até o disco deles, ninguém gravava uma música em compassos de sete ou de cinco. Ou colocava um pianista tocando algo que não fosse melódico ou jazzista. Tudo era meio caricato. Até hoje é diferente.

VMI – Como foi a excursão pela Europa com o Hermeto Paschoal?

Arismar - Pólvora pura. Tinha shows que eu perdia um quilo e ainda querendo mais. Foi maravilhoso. O Hermeto tem uma digital muito bacana e clara. Ele toca as coisas dele e começa tocando uma valsa, que depois vira um choro. Ele tem uma composição espontânea muito forte. Em um show que fizemos em Viena, num lugar que parecia um castelo. O cara que alugou o piano estava atrás do palco e parecia parte do instrumento (risos). No terceiro “bis”, o Hermeto chamou a roadie e falou: “pede pra moçada umas moedas, anéis, correntes, chaves e sapatos”. Ele colocou tudo isso dentro do piano e começou a tocar. Foi maravilhoso, acho que o pessoal ficou aplaudindo uns dez minutos seguidos. Quando fomos embora, o Hermeto disse ao dono do piano “gostei muito do seu piano, meu filho”. O cara estava pálido (risos).

Eu e o Hermeto fizemos muito baile. Em baile, você cria repertório. Tem cara que é ruim de público, faz o show do disco e vai embora. O Hermeto faz as pessoas cantarem. Uma vez ele fez todo mundo no Teatro do Sesc Pompéia subir na cadeira. Às vezes, ele faz o público cantar e senta num piano e fica acompanhando. Quando você vê, as pessoas estão cantando umas notas super difíceis em compasso cinco por quatro. Se entrar num coral, ele não vai aprender aquilo nunca. O músico tem que passar isso ao público.

VMI – Existe alguma dificuldade em se tocar com o Hermeto?

Arismar - Nenhuma. Pelo contrário, é uma das pessoas mais pacientes que conheço. Aquele jeito dele é uma coisa linda. Tem um negócio mágico. Alguns músicos têm um grau de entendimento e isso facilita o contato outros.

VMI – Como funciona seu processo criativo?

Arismar - Tem vários jeitos. Cada música tem uma história. Tem uma coisa harmônica. Tem que tocar. Às vezes, componho vendo algum seriado na televisão. Eu estudo e componho algumas coisas por encomenda. Eu estudo as coisas que tenho dificuldade. Às vezes, começo a estudar algo no baixo, aí passo para o pandeiro. Quando fico num ponto legal, procuro um tema pra usar isso. Quando pego o cavaco para estudar... Vixe (Batucada). Aí, eu começo a colocar vários ritmos e as coisas se subdividem e a cabeça procura uma solução até acertar a idéia. É impressionante.

Eu começo com uma idéia e termino em outra completamente diferente. Eu componho um monte de coisas e consigo adaptá-las, esqueço tudo aquilo que estudei e faço um tema em cima. Eu componho em qualquer lugar. De vez em quando, eu componho uma valsa, que vai se transformando e pode até virar uma salsa fantástica. Quando passo a música para algum grupo tocar, cada instrumentista toca do seu jeito ou então faço algumas recomendações.

VMI – Como foi a gravação do seu primeiro CD solo?

Arismar - Foi lindo e emocionante. Foi um projeto com a Silvia Góes e Dudu Portes. Foi uma coisa tão legal e várias pessoas gravaram. O Hermeto participou. Ele disse: “eu quero um som de órgão meio de zona” e começou a procurar e não tinha o som que ele queria. Então, o técnico conseguiu deixar o teclado como Hermeto queria. Ele arrasou.

O CD demorou um ano para ser feito. Foi em 1993. No piano, gravaram Silvia Góes, Paulo Alberto meu irmão, Hermeto Paschoal e o Amilson Godoy. No baixo, eu e Sabino gravamos. Na bateria, Dudu Portes, Toninho Pinheiro e eu. Na guitarra, o Heraldo do Monte e eu. No violão, eu. Saxofone, Vinicius Dorin, Proveta, Zé Pitocco, Roberto Sion e o Walmir Gil. De percussão, Guello, Jorginho Cebion e o Zé Pitocco. A Jane Duboc, o Edson Montenegro e o Filó Machado também gravaram. Foram 21 músicos. Depois de dez anos, gravei outro CD. De voz: gravaram a Jane Duboc e a Bia Góes, que é minha filha. Na bateria, o Cuca Texeira e o Alex Buck. Piano: a Silvia e eu. De contrabaixo, o Thiago e eu. Na guitarra, eu. A Léa Freire na flauta, Vinicius no saxofone, Proveta de clarinete e Naná Vasconcelos, que quebrou tudo na percussão.

VMI – Você tem quantos CDs solos?

Arismar - Dois. Gravei muitos CDs com outros músicos. Eu, o Sebastião Tapajós e o Maurício Einhorn gravamos um disco em 1984. Fizemos um ano de shows, depois entramos no estúdio e gravamos o disco todo numa tarde. Tem uma suíte de quatorze minutos, que a Rádio Cultura tocava. Esse disco é lindo. Tem um outro disco, que fiz com a Jane Duboc, Vinicius, Sebastião, Robertinho e Domingos, chamado Compositores Paraenses. É muito bom tocar isso. Muita música bonita no norte do Brasil, que não chega aqui.

VMI – A geração é bem pautada em você como um ícone. Você sente isso?

Arismar - Eu não. Estou fora. Eles que quebram tudo e tocam quase tudo de cabeça. Fazem música. Eles não são gênios. Eles estudam. Tocam para caramba. Tudo maravilhoso.

VMI – O que você acha da nova geração de músicos? Quais dicas você daria a eles?

Arismar – Tocar, estudar e se expressar. Os músicos têm que dar um jeito. Eu agora comecei a correr atrás de um repertório de violão. Toco um monte de músicas, mas não tenho um repertório. Agora, estou criando um. Eu não tenho nada para falar a essa nova geração de músicos, eles são descolados. O pessoal estuda e está preparado. Estou vendo um monte de gente tocando para caramba. Com atitude.

VMI - Alguns nomes?

Arismar – Tem um monte. O Thiago está tocando baixo e guitarra para caramba. Está acompanhando bem. O Yamandú Costa é um cara impressionante. O Alex Buck toca bateria, piano, escaleta e ainda compõe. Tem um pessoal um pouco mais velho, como o Sandro Haick e Michael Leme, que são fora do normal. Os alunos do Nenê, que estão tocando muito bem. O Hamilton de Holanda, que toca bandolim para caramba. O pessoal de Brasília está tocando muito. O Rogerinho, que é um violão sete cordas respeitadíssimo. Uma maravilha. O Daniel Santiago e o Márcio Bahia.

VMI – Para terminar, qual é o futuro da música instrumental?

ArismarNesse último disco, eu saquei uma coisa: quando você fala música instrumental, as pessoas se assustam. Elas pensam que você vai tocar um acorde só e tudo out. Então, coloquei nesse disco “música contemporânea brasileira”. A liberdade é uma sensação maravilhosa na composição. Isso é música contemporânea. Misturar choro, com samba e jazz. Acho isso legal porque tira o negócio de produto em seu trabalho. A música instrumental tira essa pecha da música, que é essa coisa de virtuose, hermético, prático, técnico ou mirabolante. Você tem a liberdade de tocar e compor sua música. Às vezes, quero pirar numa música e não quero me privar disso porque tenho que compor um número certo de compassos, com três partes; ou porque tenho que quebrar tudo e fazer um out na segunda parte e arpejos mirabolantes. Isso eu não posso ter. Eu gostaria que fosse música contemporânea brasileira feita por músicos que adoram tocar. Se algum dia eu tiver que rotular que tipo de música eu faço, direi: é uma música que faço com meus amigões que adoram tocar e participar. Isso é música instrumental. É o mundo. A música mais criativa e diversa é a brasileira. Sempre tem alguém no Brasil, que quando você ouve é super louco e que não tem em livro nenhum. É aquele do Ed Motta, que foi para Nova York estudar e quando chegou lá descobriu Edu Lobo. Aí voltou ao Brasil.

Outro dia, eu estava pensando que há vários teatros em São Paulo que ficam fechados. Acho que deveriam deixar a música soar nestes lugares. Eu fiz um show com o Naná Vasconcelos no Teatro da Cultura Inglesa, no projeto “Duos Brasileiros”. Fizemos um repertório junto com músicas minhas e dele. Ensaiamos na tarde antes da apresentação e saiu uma música meio louca e tocamos. Não demos nem nome, pois queríamos tocar. Ficou legal. Quando fomos tocar, não soou igual. É uma delícia. Demos o nome de “Lucidez”. Depois que tocamos isso ficou muito bom. Ele faz umas coisas tão boas, tão bonitas.

A música instrumental ocorre completamente longe do show bussiness. Não existe uma imprensa especializada em música instrumental. Tem de música erudita, que aliás, dá muito dinheiro, é muito louco, pois fazem isso muito bem feito. Eles fecharam lá em Campos de Jordão e os shows populares acontecem de forma paralela. O negócio é tocar. Cada show é uma preparação diferente. As grandes gravadoras estão acabando. Isso não influi em nada, pois as gravadoras de música instrumental são aquelas. Eu gravo numa bacana, que é a Maritaca. Eu adoro. Eu vejo daqui uns vinte anos, um monte de músicos brasileiros estourando porque eles não têm preconceito. A música boa é feita no ato. A música popular brasileira é muito grande.

Muito obrigada Arismar!

<  voltar  -  topo   


© www.vozesdamusicainstrumental.com