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Paulo Freire - Lançamento do CD Nuá
por:
redação
Julho 2009

Paulo Freire Lançamento do CD Nuá "As Músicas dos Mitos Brasileiros"

Paulo Freire
Foto: Isabela Senatore Dias
Músicos: Paulo Freire (viola caipira, viola de cocho e causos), Alexandre Ribeiro (clarinete), Tuco Freire (baixo) e Adriano Busko (bateria e percussão). Violeiro Paulo Freire faz show de lançamento do CD Nuá - "As Músicas dos Mitos Brasileiros", que tem músicas e causos Paulo é um contador nato e escreve tão bem como conta. Tenho cá para mim que, logo, seus textos tão criativos, embebidos na fonte antiga de várias tradições orais que ficamos com vontade de investigar vão virar lendas, mitos, dogmas citados e invocados por especialistas a afirmar que "essa história é assim mesmo, porque o violeiro Paulo Freire já dizia", a antropóloga Betty Mindlin no encarte do CD Nuá. As Músicas dos Mitos Brasileiros_, que o violeiro, compositor, arranjador e escritor Paulo Freire lança por seu selo Vai Ouvindo (www.paulofreire.com.br), com distribuição da Tratore (www.tratore.com.br). Patrocinado pela Petrobras, este sétimo álbum de Paulo Freire, que traz livreto com textos, mostra doze temas instrumentais baseados em mitos populares e criados a partir de suas vivências pelo Brasil: "Sempre gostei dessas histórias e acho que todo mito tem algo a nos ensinar. O Brasil tem uma enormidade destes seres, o que tem muito a ver com a miscigenação, a maneira como encaramos os fenômenos e a natureza".

Os mitos viraram música, cada uma ganhou um texto e têm títulos como "A Dança dos Tangarás", "Serpente emplumada" e "Cunhado de lobisomem". Entre os arranjadores estão, além do próprio Paulo, Nailor Proveta (banda Mantiqueira), Bocato, Léa Freire, Paulo Braga, Nenê, Ronaldo Saggiorato, Toninho Ferragutti, Valéria Bittar e Luiz Fiaminghi (grupo Ânima), Tuco Freire e os músicos do grupo trabalham com esculturas sonoras e instrumentos inusitados. Paulo Freire estudou violão e guitarra e começou a tocar viola no sertão do Urucuia (Minas Gerais), onde foi morar depois de ler o livro "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, decidindo, então, abandonar o curso de jornalismo, em 1977. Tudo isso apoiado pelo pai, o escritor e criador da Somaterapia Roberto Freire. Voltou a S. Paulo dois anos depois e continuou estudando violão, sem deixar a viola. Ingressou no grupo de teatro Vento Forte e excursionou pela Europa. Mais tarde, mudou-se para Paris para estudar violão clássico. De volta ao Brasil, fez trilhas sonoras para o seriado "Malu Mulher", a minissérie "Grande Sertão: Veredas" e atuou como o personagem Firmino da série "Os Tropeiros" do programa "Globo Rural", todos da TV Globo. Tem sete CDs lançados, entre eles, "Rio Abaixo" (1995), "Esbrangente" (com Badia Medeiros e Roberto Corrêa) e "Brincadeira de Viola" (infantil/2003). Possui músicas gravadas por Zizi Possi e Virgínia Rosa, e gravou em discos de Arnaldo Antunes, Mônica Salmaso e Hélio Sziskind. Também escritor, lançou, dentre outros, "Eu nasci naquela serra" (1996), biografia abordando vida/obra de compositores paulistas pioneiros ligados à música caipira como Angelino de Oliveira e Raul Torres. Compôs a nova trilha de abertura do programa "Viola Minha Viola" (TV Cultura) e gravou as violas para o filme "O Menino da Porteira" (2009), de Jeremias Moreira.

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